quinta-feira, 24 de abril de 2008

SIARC 08


A minha participação no SIARC 08 - 1º Salão Internacional de Artes Criativas do Porto - a convite da organização, foi uma experiência deveras interessante e recompensadora.

Desde há muitos anos que tanto a familia como alguns amigos me diziam para expor os meus trabalhos. Como sempre fiz fotografia para mim próprio, nunca tive intenções de expor. Só em 1990, submeti dois trabalhos meus á Bienal dos Açores e Atlantico, convencido que os mesmos nao iriam ser aceites visto que os critérios na altura usados para avaliação eram muito exigentes. Para meu gáudio na altura, não só foram os dois aceites como tiveram lugar a duas menções honrosas. Foram eles uma fotografia de uma janela e seu reflexo no chão da casa de meus pais no Gerês e uma dos pés do meu filho Francisco, na altura com cerca de 9 meses, na quinta da familia da Teresa em Barcelos.

Só no ano passado, em Setembro e com a colaboração e iniciativa da minha amiga Isabel Rocha Leite, e o apoio incondicional da minha família, decidi por fim expor ao vivo os meus trabalhos. Entretanto, já tinha feito o meu site, já tinha exposto "virtualmente" os meus trabalhos no Skinbase - já não estou lá - e no photo.net onde os meus colegas de lá, na sua maioria estrangeiros mas onde tenho também colegas fotógrafos portugueses , começaram a comentar o meu trabalho , com a sua visão de fotógrafos.

Depois de expor na Pão de Ló, outras exposições se seguiram no restaurante A Casinha - com boas condições para o efeito -, no ItSo Café no Porto, na Base Aérea de Montereal - excelentes condições - ( esta exposição foi conseguida com a ajuda da Dulcineia Loureiro ) - no Contrabaixo Bar em Mira - com a precisosa divulgação e ajuda do meu amigo Francisco Amaral - e agora por fim no SIARC.

O SIARC foi importante por duas razões: primeiro porque os visitantes não iam à procura de uma exposição de fotografia - havia várias aliás - e segundo porque conheci outros fotógrafos de bom gabarito e estabeleci contactos com diversas entidades que se mostraram interessadas no meu trabalho.

Foi recompensador ver o público a passar no stand, parar e ver com atenção o meu trabalho...com agrado e com comentários deveras positivos sobre o mesmo. No fundo pessoas completamente isentas e desinteressadas em me agradar ou não com aquilo que diziam.

E também porque vendi a minha primeira fotografia, - não esperava vender nada para ser sincero - por sinal a que mais "impressionou" o público em geral.

Em Junho tenho já agendada no espaço PT do Porto uma exposição colectiva, de nome Porto Folio, onde para além da fotografia - serei o "fotógrafo de serviço" - haverá também uma exposição de cerãmica e outra de pintura, tudo relacionado com a cidade invicta. Esta oportunidade foi desencadeada pela Ana F. a partir de Lisboa, onde mais tarde faço tensões de expor também, no espaço PT em Lisboa.

No geral sinto que fiz muito bem em dar o salto para expôr ao vivo, pois que a imagem impressa tem muito mais impacto e beleza do que a imagem vista num ecrã de um computador.

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